Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas hoje no Egito na sequência da explosão de bombas de fabrico artesanal em três estações de metro do Cairo, informaram as autoridades egípcias.
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Os engenhos explosivos, detonados perto da hora de ponta, eram «muito básicos» e tinham «pouca potência», disse fonte policial à agência France Presse.
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, indicou Ahmed al-Ansari, o chefe dos serviços de emergência. Entretanto, o porta-voz do Ministério do Interior especificou que um dos feridos é um homem que transportava uma das bombas.
Quatro das bombas de fraca potência explodiram no metropolitano da capital do Egito e um outro engenho explosivo foi ativado junto a um tribunal da capital.
As quatro bombas de fabrico artesanal explodiram quase simultaneamente em três estações de metropolitano, uma das quais no centro da capital do Egito e as outras três na periferia do Cairo.
De acordo com o Ministério do Interior, é possível que se trate de um atentado preparado pela Irmandade Muçulmana porque «foram encontrados símbolos de apoio ao antigo presidente Morsi» no telemóvel do atacante que ficou ferido.
Estes atentados registam-se numa altura em que o Egito se encontra em plena guerra judiciária contra os extremistas islâmicos.
Os tribunais condenaram à morte 183 pessoas, acusadas de pertencerem à Irmandade Muçulmana, além dos três jornalistas da estação de televisão Al-Jazira presos no Cairo e sentenciados a penas entre os sete e os dez anos de cadeia por apoio ao "grupo terrorista" e difusão de informações falsas.