O procurador do julgamento de Hosni Mubarak pediu a pena capital para o antigo presidente egípcio, acusado de envolvimento na morte de manifestantes durante a revolta popular no Egito.
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«A lei prevê a pena de morte para o homicídio premeditado», declarou o procurador Mustafa Souleimane, no final da apresentação das alegações, hoje realizada no tribunal do Cairo, onde está a ser julgado o ex-governante.
O procurador, que está a apresentar as suas alegações desde terça-feira, considerou na quarta-feira que existem provas sólidas do envolvimento do ex-presidente egípcio na morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011.
«A acusação confirmou que Mubarak, Adli [antigo ministro do Interior] e seis altos responsáveis pela segurança ajudaram e incitaram aos disparos» contra a multidão que se manifestava a exigir o fim do regime, declarou o procurador, citado pela agência oficial Mena.
Mustafa Souleimane denunciou ainda na mesma ocasião a falta de cooperação das autoridades com a acusação.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]