Eleições na Guiné-Bissau decorrem sem incidentes, com "comportamento cívico exemplar"
Mais de 760 mil eleitores são este domingo chamados às urnas para escolherem o próximo Presidente da Guiné-Bissau.
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A porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Felisberta Vaz, disse este domingo que a votação da segunda volta das presidenciais decorre com normalidade em todo o país e que não se registou qualquer "qualquer incidente".
"Conforme prevê a lei eleitoral, as mesas de assembleia de voto abriram às 07:00 [mesma hora em Lisboa] em todo o território nacional e na diáspora com ligeiros atrasos em algumas assembleias de voto. O processo de votação está a decorrer com toda a normalidade", afirmou Felisberta Vaz.
A porta-voz da CNE falava à imprensa na sede da Comissão Nacional de Eleições para fazer um primeiro balanço sobre o processo de votação para as eleições presidenciais.
"Por outro lado, não merece ênfase o registo de qualquer ato ou incidente no terreno e que possa constituir uma perturbação a este processo, que deu início com a votação antecipada em todas as regiões", salientou Felisberta Vaz.
A porta-voz da CNE apelou também aos presidentes das mesas de assembleia de voto para não permitirem "a utilização de telemóveis e outros instrumentos digitais nas cabines para fotografar boletins de voto para não comprometer a liberdade e confidencialidade do voto, que deve ser livre".
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Mais de 760.000 guineenses são hoje chamados às urnas para escolherem o próximo Presidente da Guiné-Bissau, entre Domingos Simões Pereira, candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).