Eleições no Brasil. Polícia faz fiscalizações ilegais e diretor promete ao Tribunal Superior Eleitoral interrompê-las
Silvinei Vasques foi intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral a explicar as operações, depois de estas serem proibidas.
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não cumpriu a deliberação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, Alexandre de Moraes, que impedia que fossem feitas operações de fiscalização a transportes públicos de eleitores no dia das eleições presidenciais. Isso levou a que o tribunal exigisse explicações do diretor da polícia.
De acordo com vários órgãos de comunicação social brasileiros, a autoridade já fez mais de 500 operações do género durante este domingo. A Folha de São Paulo revela que o número é 70% superior ao que aconteceu na primeira volta, a 2 de outubro.
Nesse sentido, o TSE exigiu que as fiscalizações ilegais fossem imediatamente interrompidas e intimou o diretor-geral daquela polícia, Silvinei Vasques, a dar explicações sobre o ocorrido.
Silvinei Vasques já tinha utilizado a conta pessoal no Instagram para apelar ao voto em Jair Bolsonaro, na qual publicou uma bandeira brasileira e escreveu: "Vote 22. Bolsonaro presidente."
Chamado ao TSE, o diretor-geral comprometeu-se a interromper todas as ações de fiscalização a autocarros e a cumprir a decisão de Alexandre de Moraes.
Durante o dia das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral também usou as redes socais para pedir aos cidadãos brasileiros que denunciassem qualquer tipo de irregularidade eleitoral com a frase: "Quem impede a população de votar comete crime eleitoral."
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