Eleições nos EUA: Harris e Trump empatados. Pensilvânia e Carolina do Norte podem ser decisivos
Se, por um lado, o discurso da democrata se tem tornado mais positivo, ao mesmo tempo que alerta para o perigo do regresso de Trump à Casa Branca, o discurso do republicano tem atacado a administração de Joe Biden, nomeadamente no que diz respeito às leis da imigração
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Os americanos continuam divididos entre a candidatura de Kamala Harris e Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Existem, por isso, dois estados que vão ser absolutamente cruciais para o desfecho destas eleições: a Pensilvânia, que vale 19 lugares para o colégio eleitoral, e a Carolina do Norte, que tem sido uma aposta curiosa por parte dos dois candidatos, por ser também importante para o colégio eleitoral, mas sobretudo por ser um estado onde a diferença entre Harris e Trump é de apenas um ponto percentual, com este último em vantagem. Assim, até ao lavar dos cestos é vindima.
Se, por um lado, o discurso da democrata se tem tornado mais positivo, ao mesmo tempo que alerta para o perigo do regresso de Trump à Casa Branca, o discurso do republicano tem atacado a administração de Joe Biden, nomeadamente no que diz respeito às leis da imigração, mas não fica por aí. Ciente de que as sondagens colocam a economia entre as principais preocupações dos eleitores antes das presidenciais de 5 de novembro, Donald Trump tem cavalgando esta onda, lamentando que este mês a criação de emprego tenha sido de apenas 12 mil, afirmando que este é um "número miserável".
A perceção do desempenho económico da administração de Joe Biden, de quem é vice-presidente a candidata democrata Kamala Harris, não é positiva e, para tornar a situação mais complicada, este parece ser o ponto forte de Donald Trump.