
Reprodução Youtube/United Nations
António Costa discursou pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Corpo do artigo
As "ameaças provindas da Coreia do Norte", a situação na Líbia e na Síria, e o conflito israelo-palestiniano são as "graves crises" a que a comunidade internacional deve estar atenta, destacou António Costa naquela que é a sua primeira intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas.
A "diplomacia para a paz", eleita por António Guterres uma das principais bandeiras do seu mandato, "é a ideia que nos deve guiar quando reagimos, como comunidade internacional, aos conflitos e crises que infelizmente ocorrem hoje em várias partes do mundo", defendeu.
O primeiro-ministro destacou a "reforma da arquitetura de paz e segurança" como prioridade absoluta em prol de uma "paz sustentável", que "exigirá maiores sinergias nas estruturas da organização e nas suas missões no terreno".
Nesse sentido, António Costa defendeu que o Brasil, África e Índia devem ter uma presença permanente na ONU.
"O continente africano não pode deixar de ter uma presença permanente, e o Brasil e a Índia são dois exemplos incontornáveis. Por outro lado, a complexidade dos problemas globais que hoje enfrentamos impõe a necessidade de cultivar as parcerias, envolvendo não apenas os Estados, mas também as sociedades civis, as instituições financeiras internacionais, as entidades públicas e privadas", advogou.