Por estes dias, a ansiedade tomou conta dos habitantes de Pamplona. Mas não se pense que é por causa do resultado das eleições. Não é! É devido à aproximação das festas de San Fermin.
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"Para mim é a melhor coisa que existe. As festas de San Fermin são as festas da minha cidade. Tudo é importante na vida mas quando se trata das Festas de San Fermin, para mim a política fica de lado", diz José Bebes.
O professor de música é membro do grupo "Los Tanampas e El Mariachi". Estão ali a tocar pelas ruas no centro histórico de Pamplona. Tocam em todo o lado. "Onde nos chamam. Tocamos nas povoações em concertos, nós também organizamos alguns em discotecas ou lugares culturais".
E nas festas de San Fermin que começam dentro de duas semanas. "El Chupinazo" de 6 de julho dá início às festas. O "Chupinazo é o foguete que lançam ao meio dia em frente à câmara e toda a gente dá os "vivas" a San Fermin e saem para a rua, para os bares e para todo o lado", acrescenta José Bebes.
Os touros saem à rua nos três dias seguintes. José vai vê-los passar doutro lugar. "Vou vê-los pela televisão (risos). Não me atrevo a ir lá. Quando era jovem corri quatro vezes mas as pernas tremiam-me. O meu pensamento era correr. Eu sonhava desde pequeno ser corredor à frente dos bois, mas não conseguia. As pernas não faziam o que eu queria que elas fizessem".
Era complicado seguir na frente dos touros como é, para este professor de música, a política espanhola. "Está muito complicada. Não sou muito militante de nenhum partido nem muito menos destes novos que me parecem que são diferentes mas ao fim de contas é mais do mesmo".
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