Portugueses aconselhados a não viajar para a Rússia e evitar locais públicos se estiverem no país
Embaixada aconselha os portugueses a "seguir as orientações e recomendações de segurança divulgadas pelas autoridades russas".
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O ministro dos Negócios Estrangeiros aconselha os portugueses a evitar viagens para a Rússia "face aos mais recentes desenvolvimentos" - a rebelião do grupo paramilitar Wagner.
Numa nota publicada no Twitter, João Cravinho recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem no país que sigam "atentamente os conselhos da nossa embaixada e no Portal das Comunidades".
Face aos mais recentes desenvolvimentos reiteramos uma vez mais que devem ser evitadas viagens para a Rússia.
- João Cravinho (@JoaoCravinho) June 24, 2023
Os cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia devem seguir atentamente os conselhos da nossa embaixada e no Portal das Comunidades. https://t.co/Cb2epY7VLs
Também a embaixada de Portugal em Moscovo alertou o portugueses na Rússia, aconselhando-os a evitarem locais públicos e deslocações desnecessárias.
"A embaixada de Portugal recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia que evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país, em particular Rostov-on-Don", dá conta uma nota publicada no Portal das Comunidades.
O serviço diplomático português aconselhou os portugueses a terem "uma atitude vigilante e seguir as orientações e recomendações de segurança que venham a ser divulgadas pelas autoridades russas".
A embaixada portuguesa está a "acompanhar a situação" e deixou dois contactos para os cidadãos que necessitem "em caso de emergência ou necessidade de assistência consular": sconsular.moscovo@mne.pt ou o número +7 (965) 348 13 28.
"Reitera-se a recomendação para sejam evitadas deslocações à Rússia e os cidadãos nacionais que permaneçam na Rússia deverão ter em atenção as suas circunstâncias pessoais", acrescentou a embaixada no comunicado divulgado.
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".