O embaixador português na Líbia, que regressou há poucos dias a Tripoli, repete um apelo já feito pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, recomendando às empresas portuguesas que tratem de garantir uma posição de futuro no país.
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Mais do que retomar os negócios, as empresas devem marcar uma posição, defendeu o embaixador, que falava esta quinta-feira à TSF, frisando que é preciso dar um sinal de confiança no futuro.
As empresas portuguesas «têm de ter alguma imaginação para chegar» à Líbia (não há ainda voos comerciais), porque «está na altura de se posicionarem e de fazerem ver que estão interessados na continuação dos contratos e que estão prontos para começar», disse Rui Aleixo.
Contudo, acrescentou, isto «não quer dizer que na prática a administração já esteja preparada para dar todas as respostas», até porque o governo só deverá ser anunciado na próxima semana.
«Para uma cidade que há quatro semanas foi alvo de uma operação militar (...) acho que está espantosamente normal», observou o embaixador, salientando, no entanto, que há muita coisa para definir na Líbia.
«Há alguma indefinição por parte das instituições de investimento», alertou, considerando, por isso, que ainda não é a altura certa para novas empresas entrarem no país.