A visita do presidente Barack Obama à Colômbia está marcada por um escândalo de prostituição, já que alegadamente os guarda-costas e militares norte-americanos terão frequentado prostíbulos.
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O presidente norte-americano encontra-se pela primeira vez na Colômbia, onde se deslocou para participar na VI Cimeira das Américas que se reúne hoje e domingo em Cartagena das Índias.
O caso dos guarda-costas e militares que prepararam a visita de Obama eclodiu na sexta-feira naquela cidade colombiana, e teve maior amplitude hoje, segundo a AFP, o que levou a Casa Branca a garantir que o «residente estava concentrado no programa da visita.
Na sexta-feira, os Serviços Secretos, a polícia especializada na proteção do presidente, revelou que certos membros terão supostamente tido «uma má conduta em Caratgena, antes da viagem presidencial», sem dar outros pormenores.
O jornal Washington Post, citando o presidente da Associação norte-americana de Oficiais da Polícia Federal, afirmou que pelo menos um dos policiais tinha sido acusado de estar envolvido em relações com prostitutas de Cartagena.
«Estes elementos viram a sua missão encurtada e foram reconduzidos aos seus quartéis e serão substituídos por outros membros dos Serviços Secretos», disse o porta-voz deste organismo, Edwin Donovan.
O responsável, que falava ao The New York Times, não disse ao certos quantos eram os agentes envolvidos, mas referiu que foram chamados uma dúzia de agentes e que ia ser aberta uma investigação interna.
No sábado, o comandante militar norte-americano para a América do Sul revelou que cinco militares, enviados a Cartagena para uma missão de apoio aos Serviços Secretos, eram suspeitos de «má conduta».
Os presumíveis factos terão ocorrido «no mesmo hotel onde se hospedaram os agentes dos Serviços Secretos», entretanto chamados aos Estados Unidos, segundo a mesma fonte.