Informações dos serviços secretos fizeram crer que seria lá que estaria Abdelhamid Abaoud, considerado o cérebro dos atentados de sexta-feira passada, em Paris.
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A revelação foi feita pelo ministro da Administração Interna de França. Bernard Cazeneuve e o Procurador de Paris visitaram local, depois de o raid policial ter sido dado como terminado.
O magistrado concretizou que foram "escutas telefónicas, vigilâncias e declarações de testemunhas". Ainda assim, horas depois de terminada a intervenção das forças de segurança, François Mollin afirmou que "não é claro que Abaoud estivesse no apartamento" que esteve cercado.
Em Saint Denis, o ministro do Interior confirmou dois mortos: a mulher que se fez explodir durante o cerco da polícia e um homem que foi atingido por uma granada. Bernard Cazeneuve confirmou também a detenção para interrogatório de sete pessoas, relacionadas com os ataques de Paris.
Terminado o cerco, as televisões chegaram a mostrar imagens da entrada, forçada, da polícia numa igreja em Saint-Denis. Mas nada foi revelado sobre esta operação em concreto.
Cinco dias depois dos atentados, ficou hoje também a saber-se que já estão identificadas todas as 129 vítimas mortais.