Os três países começaram esta quarta-feira a aplicar restrições nas fronteiras, o que significa o encerramento efetivo da rota dos Balcãs para os migrantes.
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A medida não implicou qualquer alteração nas fronteiras daqueles países porque os migrantes estão a chegar "a conta-gotas" desde o encerramento da fronteira da Macedónia com a Grécia no final de fevereiro, informaram meios de comunicação locais.
"A partir da meia-noite não existe como até agora a migração através da rota dos Balcãs", indicou o Ministério do Interior esloveno num comunicado divulgado na noite de terça-feira.
Só poderão entrar na Eslovénia "os estrangeiros que cumpram os requisitos para entrar no país", ou seja, os que tenham passaportes e vistos válidos para a zona Schengen.
A Croácia, que integra a União Europeia, mas não Schengen, seguiu o exemplo da Eslovénia e recusará o trânsito a quem não tenha a documentação apropriada.
Também a Sérvia introduziu restrições depois da Eslovénia a informar que ia restaurar as normas de Schengen.
Estes países não autorizarão a passagem de grandes contingentes de migrantes como aconteceu nos últimos meses e cada pessoa será submetida a um controlo individual.
Desde o passado outono que os migrantes que chegavam a partir da Turquia às costas gregas seguiam depois viagem através da Macedónia, Sérvia, Croácia e Eslovénia até à Áustria, Alemanha e outros países do norte da Europa, pela designada rota dos Balcãs.