A TSF ouviu os eurodeputados Paulo Rangel e Francisco Assis sobre a crise política espanhola. Sondagens reveladas esta segunda-feira mostram um cenário muito semelhante ao das eleições de dezembro.
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No dia em que é anunciada, oficialmente a data das eleições em Espanha, as sondagens mostram que a cena política praticamente não se alterou desde há sete meses, nas eleições de dezembro.
O PP de Mariano Rajoy continua na frente das sondagens, seguido do PSOE, do Ciudadanos, do Podemos e da Esquerda Unida. Só o PP regista melhoria neste estudo revelado esta segunda-feira pelo jornal La Razón e realizado pelo instituto NC Report. Mas o dado mais curioso desta sondagem é a vontade de quase metade dos espanhóis em verem o partido mais votado nas eleições a formar Governo.
As eleições em Espanha vão ser marcadas para 26 de junho, pouco mais de sete meses depois do escrutínio que não permitiu formar um Governo por falta de entendimentos.
O aparecimento de partidos como o Podemos ou o Ciudadanos baralharam as contas do chamado arco do poder que sobrevivia desde a transição de Espanha para a democracia há 40 anos. Estes partidos cresceram dos movimentos de descontentamento popular, com a crise financeira e a intervenção nos bancos espanhóis.
A TSF falou com dois eurodeputados portugueses. Paulo Rangel e Francisco Assis, ouvidos pelo correspondente da TSF em Bruxelas, João Francisco Guerreiro, tiram conclusões diferentes, de uma mesma causa, para esta instabilidade política em Espanha.
Os partidos entram agora novamente em campanha eleitoral. Daqui a menos de dois meses os espanhóis são novamente chamados às urnas.