"Está resolvido." Entrada de avião português no espaço aéreo da Finlândia é caso encerrado
Países concordam na justificação de erro humano por parte da Força Aérea Portuguesa.
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A Finlândia já ouviu e aceitou as explicações em relação ao incidente com um avião português, que invadiu o espaço aéreo do país enquanto estava ao serviço da NATO.
A Força Aérea Portuguesa explica que, na origem desta invasão esteve uma manobra feita pelo piloto do P-3C CUP+ ORION, destacado na Polónia, que entrou 500 metros - "inadvertidamente" - dentro do espaço aéreo daquele país nórdico.
Os militares portugueses explicaram às autoridades finlandesas que esta não foi uma "ação premeditada", justificação que Helsínquia aceitou, como explicou à TSF Mikko Kinunnen, do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Finlândia.
"Nada, não temos qualquer problema", começou por dizer o representante finlandês em relação à relação com Portugal. Elogiando a forma "amigável, elegante e profissional" como esta questão foi resolvida, Kinunnen garante que o assunto "está resolvido".
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"Aqui na Finlândia temos um protocolo que seguimos rigorosamente nas violações do espaço aéreo. Uma parte desse procedimento é que, logo após haver uma violação aérea - suspeita ou confirmada - tornamos o caso público, como fizemos com este incidente com Portugal", explicou o representante diplomático finlandês sobre a forma como este caso se processou.
Ambos os países "concordaram" naquilo que se passou: "Foi um erro humano, portanto não temos qualquer problema."
Resolvida a questão, fica a garantia dos finlandeses de que Portugal e Finlândia têm "uma relação excelente", que assim vai continuar.
Esta terça-feira, a Força Aérea portuguesa já tinha explicado que a missão desta aeronave decorria no Mar Báltico, entre a Estónia e a Finlândia, quando a tripulação do P-3C CUP+ ORION efetuou uma "correção de rumo e não conseguiu evitar que o raio de volta ultrapassasse em cerca de 0,3 milhas náuticas (500 metros) o limite do espaço aéreo daquele país".
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