O edifício chamado Baal Shamin era um dos mais importantes da cidade síria. A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, já classificou esta destruição como um "crime de guerra".
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Trata-se um templo romano construído no ano 17 antes de Cristo e dedicado ao deus das tempestades e chuvas fertilizantes.
Sabe-se que no templo foram arrasadas as colunas e toda a zona central mas o governo de Damasco está a tentar recolher mais informações.
Baal Shamin ficava a cerca de 500 metros do mais famoso anfiteatro da cidade.
Bashar Al Assad é um conhecido amante da história e por isso antes da cidade ter sido ocupada já tinha mandado retirar centenas de estátuas antigas,mesmo assim muitas outras foram destruídas.
Palmira é descrita pela UNESCO como uma cidade de valor incalculável
Os extremistas destruíram também o leão de Al Lat, uma peça única no mundo com 3 metros de altura e que pesava 15 toneladas.
A estátua de calcário foi descoberta em 1977 por uma missão arqueológica polaca no templo de Al Lat, uma deusa pré-islâmica.
A estátua estava coberta com pedaços de metal e sacos de areia para impedir que o estado islâmico a destruísse, mas a proteção não foi suficiente.
A destruição de um dos templos da cidade antiga de Palmira, na Síria, pelo grupo terrorista Estado Islâmico é um "crime de guerra", declarou já hoje a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Em comunicado a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, citado pela agência noticiosa France Presse, diz que "os autores deverão responder pelas suas ações" e apela à comunidade internacional "para que continue unida contra esta purificação cultural".