
Omar Sanadiki/ Reuters
A informação é avançada pela televisão estatal da Síria, que conta que combatentes do Estado Islâmico mataram cerca de 400 pessoas na antiga cidade síria de Palmira. A maior parte das vitimas serão mulheres e crianças.
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A televisão cita o testemunho de habitantes do centro da cidade."Os terroristas mataram mais de 400 pessoas e mutilaram os corpos, sob o pretexto de que cooperavam com o governo e não obedeciam às suas ordens", avança a agência estatal Sana.
Na quarta-feira os militantes do Estado Islâmico tomaram a antiga cidade de Palmira (actual Tadmur), após uma ofensiva dos radicais nesta região do centro-sul do país.
O Governo sírio e a comunidade internacional estão preocupados com a possibilidade dos extremistas islâmicos destruírem as bem preservadas ruínas romanas daquela cidade milenar, que antes da guerra atraía milhares de turistas e estudiosos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos diz que pelo menos 300 soldados morreram durante os violentos confrontos que resultaram na perda de Palmira para os radicais islâmicos. "Um grande número de militares desapareceu. Nós não sabemos onde eles estão", declarou Rami Abdoulrahman, diretor da ONG baseada em Londres.