O primeiro-ministro, António Costa, "como europeísta convicto", destacou que "mais importante que o documento [do acordo] é a manutenção do Reino Unido na União Europeia (UE)", ao assegurar uma "união mais estreita entre povos europeus".
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Em conferência de imprensa, em Bruxelas, após dois dias de cimeira europeia, o chefe do Executivo comentou que "começa agora a batalha de Inglaterra", numa referência ao agendamento do referendo no Reino Unido, sobre a permanência, ou não, na UE.
David Cameron destacou o "estatuto especial" do Reino Unido e António Costa referiu a "negociação difícil" entre britânicos e a UE sobre quatro áreas que o primeiro-ministro inglês pediu para serem reformados para poder fazer campanha pelo sim no referendo.
António Costa resumiu que "não há espaço para reabrir novas negociações em Bruxelas".
Na área da governação económica, o chefe do Governo destacou que os países fora da zona euro ficam sem poder de veto quanto às decisões tomadas no Eurogrupo e sem retardar os esforços dos países em aprofundar a União Económica e Monetária.