Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde sublinha "as notícias encorajadoras" sobre possíveis vacinas para a covid-19.
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, saudou esta segunda-feira as "notícias encorajadoras" sobre possíveis vacinas para a covid-19, mas lembrou que "este não é o tempo para a complacência".
Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na habitual videoconferência de imprensa da OMS, a partir da sede, em Genebra, na Suíça, pela primeira vez presencialmente depois de ter cumprido um período de quarentena em casa na sequência de um contacto com uma pessoa infetada.
O dirigente da organização disse que a OMS acompanha com "cautela otimista" as "notícias encorajadoras" sobre a eficácia de vacinas candidatas para a covid-19, como as dos laboratórios Pfizer e Moderna, mas assinalou que "este não é o tempo para a complacência", manifestando preocupação com o aumento de infeções na Europa e na América, que deixa em "ponto crítico" os sistemas e profissionais de saúde.
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"Este vírus é perigosíssimo, pode atacar qualquer órgão do corpo", frisou, assinalando os efeitos a longo prazo da infeção.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, "os países que deixam o vírus circular livremente estão a brincar com o fogo".
"Não há desculpas para a passividade", vincou, defendendo que é preciso "atuar rápido" e "de forma decisiva", sob pena de haver "mais mortes e sofrimento sem necessidade".
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.472 pessoas dos 225.672 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.