
Albert Gea/Reuters
Os cruzeiros servem de hospedagem e como plataforma logística para os agentes dos corpos de segurança do Estado, na Catalunha.
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Os estivadores de Barcelona decidiram não operar manobras no cruzeiro fretado pelo Ministério do Interior para alojar os agentes que foram enviados para a Catalunha no âmbito da operação judicial por causa do referendo suspenso pelo Tribunal Constitucional.
A decisão foi tomada após uma reunião da Organização dos Estivadores Portuários de Barcelona (OEPB).
"Os estivadores de Barcelona decidiram, através de uma votação, não operar no navio 'Raphsody' em defesa dos direitos civis", disse a organização através da rede social Twitter.
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Fontes do Porto de Barcelona disseram à agência EFE que a decisão vai ter "um efeito relativo" porque os estivadores dedicam-se basicamente ao movimento de contentores e o "Raphsody" é uma embarcação que não requer este tipo de trabalho de apoio.
Durante os últimos meses, os estivadores cumpriram vários períodos de greve em protesto contra a liberalização do setor proposto pelo governo e que prejudica as condições laborais dos trabalhadores.
No total, quatro cruzeiros são utilizados nos portos de Barcelona e de Tarragona como apoio logístico ao dispositivo policial da Guarda Civil e do Corpo Nacional de Polícia, na Catalunha.