Para Telmo Correia, da Associação dos Estudantes Guineenses em Lisboa, um golpe de Estado como o da Guiné-Bissau não pode acontecer «de maneira nenhuma num Estado democrático».
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A Associação dos Estudantes Guineenses em Lisboa está revoltada com os acontecimentos dos últimos dias na Guiné-Bissau, que classifica de «irresponsabilidade».
Para Telmo Correia, o golpe militar de há uma semana não pode acontecer «de maneira nenhuma, num Estado democrático e onde as pessoas têm pelo menos alguma vontade de fazer as coisas».
«É uma brincadeira e um confronto ao povo da Guiné-Bissau que está cansado e farto de injustiças que foram cometidas ao longo de anos», acrescentou o dirigente desta associação de estudantes.
Telmo Correia denunciou ainda os «políticos que tiram dividendos com a instabilidade no país e escolhem este tipo de métodos totalmente infundados para alterar a vida dos guineenses».
Este dirigente estudantil apelou ainda à participação na marcha marcada para sábado à tarde em Lisboa, uma vez que se vai defender uma «causa de paz» contra uma «coisa que não pode voltar a acontecer».
«África precisa de renovar o seu rumo para a frente num ambiente de paz onde as pessoas possam todas trabalhar para dar a felicidade que o povo africano merece», adiantou.