A investigação foi realizada nos Estados Unidos e contou com 23 voluntários. Os médicos pedem mais regulação.
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Os ingredientes ativos da maioria dos protetores solares acabam na corrente sanguínea em valores elevados, indica um estudo divulgado esta segunda-feira nos Estados Unidos.
A investigação conduzida pela Food and Drug Administration, citada pela Reuters, contou com a participação de 23 voluntários que testaram quatro protetores solares, incluindo sprays, loções e cremes, aplicados em 75% do corpo quatro vezes durante quatro dias.
No final, as análises ao sangue revelaram vários componentes químicos como a avobenzona, oxibenzona e octocrileno em níveis superiores aos permitidos por lei nos Estados Unidos.
"Os resultados do estudo levantam muitas questões importantes sobre os protetores solares e o processo pelo qual esta indústria, médicos e reguladores avaliam os benefícios e os riscos desta medicação sem prescrição médica", comentaram os investigadores, citados pelo Journal of American Medical Association (JAMA).
As marcas dos produtos usados no estudo não foram reveladas. Os protetores solares são essenciais para evitar o aparecimento de tumores. O cancro de pele é uma das doenças mais comuns entre os norte-americanos.