A inspeção-geral do Pentágono constatou, num relatório recente, um "ressurgência" do Estado Islâmico, que aconteceu quando Washington "recuou" parcialmente da Síria.
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O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, reconheceu esta terça-feira que o grupo extremista Estado Islâmico (EI) é "mais poderoso hoje do que há três ou quatro anos", em "certas áreas" do Iraque e da Síria.
A coligação militar liderada pelos Estados Unidos anunciou na primavera o fim do "califado", que a organização 'jihadista' havia proclamado, em 2014, em grande parte do território desses dois países.
Além disso, no final do ano passado, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu a retirada da maioria das tropas norte-americanas na Síria, alegando que o EI estava derrotado.
Porém, a inspeção-geral do Pentágono constatou, num relatório recente, um "ressurgência" do EI, que aconteceu quando Washington "recuou" parcialmente da Síria.
"Mesmo que tenha perdido o seu 'califado' territorial, o Estado Islâmico no Iraque e na Síria aumentou a capacidade de insurgência no Iraque e retomou as operações na Síria este trimestre", afirmou Pompeo.
Muitos especialistas e funcionários suportam esse aviso e, em declarações ao canal CBS, o chefe da diplomacia norte-americana admitiu que a situação é "complexa".
"Há certas áreas onde o EI é mais poderoso hoje do que há três ou quatro anos, mas o 'califado' já não existe e a sua capacidade de realizar ataques no exterior diminuiu fortemente. Reduzimos consideravelmente a ameaça, não totalmente, mas de maneira significativa. Estamos muito satisfeitos com o nosso trabalho", apontou.