A ameaça ainda não é oficial, mas é a primeira reacção norte-americana ao relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
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As eventuais sanções ainda não são conhecidas, mas um membro do governo norte-americano diz à agência Reuters que é mais provável que incidam sobre bancos e empresas, e não sobre o petróleo, o sector do gás.
Uma posição ainda não oficial, que fica aquém daquilo que o governo israelita gostaria de ouvir.
Segundo a imprensa de Tel Aviv, Israel pretende que a comunidade internacional adopte aquilo que apelida de "sanções paralisantes", visando nomeadamente o boicote total ao Banco Central do Irão e também às exportações de petróleo.
Um objectivo que à partida será difícil de conseguir porque no Conselho de Segurança das Nações Unidas,a Rússia e a China tradicionalmente vetam tomadas de posição mais duras.
O relatório que está a preocupar a comunidade internacional foi emitido pela Agência Internacional de Energia Atómica, um órgão das Nações Unidas que, baseado em fontes que diz serem credíveis, afirma que o Irão já trabalhou no desenvolvimento de uma bomba nuclear e que mesmo agora pode estar a levar a cabo aquilo a que a AIEA apelida de investigação relevante.
Nas conclusões do documento pede-se ao Irão para clarificar «sem demoras» estas informações.
O governo de Teerão reage dizendo que não há qualquer novidade, frisando que são alegações antigas e sem fundamento.