Os Estados Unidos bombardearam posições de artilharia do Estado Islâmico no Iraque que ameaçavam o pessoal norte-americano estacionado na base de Erbil, no Curdistão iraquiano, anunciou hoje o Pentágono.
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«Aviões militares americanos lançaram ataques contra a artilharia do Estado islâmico. A artilharia foi utilizada contra as forças curdas que defendem Erbil», declarou no Twitter o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirby.
O almirante Kirby precisou que cerca das 10:45 TMG (11:45 em Lisboa), dois caças-bombardeiros F/A 18 lançaram bombas de 250 quilos guiadas por laser sobre uma peça de artilharia móvel perto de Erbil.
De acordo com o responsável do Pentágono, esta peça de artilharia destinava-se a bombardear as forças curdas em Erbil, no Curdistão iraquiano, e ameaçava o pessoal militar e civil norte-americano na cidade.
«A decisão de atacar foi tomada no centro de comando americano com a autorização do comandante em chefe», Barack Obama, acrescentou.
Na quinta-feira os combatentes do Estado Islâmico (EI) apoderaram-se de Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, e ainda da maior barragem do país, em Mossul, cidade que controlam desde 10 de junho.
Desde domingo que o seu avanço no norte do país originou a fuga de dezenas de milhares de pessoas, com o Presidente dos EUA a autorizar na quinta-feira ataques aéreos selecionados para «evitar um genocídio» e travar o avanço dos combatentes islamitas.
Obama acusou o EI de pretender «a destruição sistemática da totalidade (...) do povo [yazidi], o que constituíra um genocídio». Também avisou os 'jihadistas' que seriam alvo de eventuais ataques aéreos caso tentassem marchar sobre Erbil.