Os Estados Unidos e grupos talibãs assinaram um acordo de paz "histórico", que prevê a retirada das forças estrangeiras do terreno nos próximos 14 meses.
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O Exército norte-americano bombardeou, esta quarta-feira, posições das forças talibã pela primeira vez depois da assinatura do acordo de Doha, para defender posições do Exército Nacional Afegão, alvo de ataques armados.
"Os Estados Unidos bombardearam combatentes talibãs em Nahr-e-saraj na província de Helmand, que atacaram as forças de segurança afegãs. Trata-se de um bombardeamento defensivo", disse o porta-voz das forças norte-americanas em Cabul.
"Nós estamos empenhados na paz, mas temos a responsabilidade de defender os nossos aliados", acrescentou o mesmo responsável.
"Só no dia 3 de março [terça-feira], os talibãs lançaram 43 ataques contra postos de controlo das forças afegãs em Helmand", província do sul do país, considerada como reduto das forças insurgentes.
Nos ataques, os talibãs mataram, pelo menos, 20 soldados e polícias, sublinharam fontes governamentais.
O bombardeamento norte-americano ocorreu poucas horas depois de um contacto telefónico entre o presidente dos Estados Unidos e o Mullah Baradar, chefe político dos talibãs e que foi considerado "positivo" pelo presidente Donald Trump.
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Os Estados Unidos e grupos talibãs assinaram, em Doha, um acordo considerado "histórico" e que prevê a retirada das forças estrangeiras do terreno nos próximos 14 meses, em troca de garantias de paz.