Os EUA dizem que se trata do assassínio de um inocente e o Reino Unido admite que o executor que terá matado James Foley tem sotaque britânico. O presidente francês propõe uma conferência para discutir a estratégia de combate aos jihadistas.
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Os EUA reagiram com horror ao vídeo que mostram a execução de um suposto jornalista norte-americano decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
A Casa Branca considerou que, a ser verdade este vídeo que posto na Internet, mas entretanto foi retirado, trata-se do assassínio de inocente.
Por seu lado, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros condenou este vídeo e admitiu que o militante dos jihadistas que terá tirado a vida a James Foley tem sotaque britânico.
Em declarações à BBC, Philip Hammond adiantou que há muitos ingleses a apoiar os extremistas na Síria e no Iraque e não tem dúvidas que os jihadistas do norte do Iraque representam uma ameaça séria para os interesses do Reino Unido.
Por seu lado, o presidente francês, numa entrevista publicada pelo Le Monde, entende que já não possível manter o debate em termos de uma intervenção ou não intervenção.
François Hollande lançou ainda a ideia de uma conferência internacional para discutir uma estratégia global de combate aos jihadistas do Iraque e da Síria que, para o presidente francês, representam uma ameaça ainda maior que a al-Qaeda.