Horas após a divulgação do vídeo da decapitação do jornalista Steven Sotloff, o presidente dos EUA frisou que os «norte-americanos têm repulsa por estes atos bárbaros» e que «atos horríveis só nos unem a lutar contra estes terroristas».
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O presidente norte-americano assegurou que os EUA não se irão deixar «intimidar» pelos jihadistas do Estado Islâmico e considerou que a decapitação do jornalista Steven Sotloff é um «horrível ato de violência».
Horas depois da divulgação do vídeo em que se mostrava esta decapitação, Barack Obama disse «não conseguir imaginar a agonia daqueles que o amavam, especialmente a mãe, o pai e a irmã mais nova».
«Quem o matou diz que está a defender os oprimidos, mas foi Steven que viajou pelo Médio Oriente arriscando a vida para contar a história de homens e mulheres que pedem justiça», acrescentou.
Obama sublinhou ainda que «estes assassinos já falharam, porque os norte-americanos têm repulsa por estes atos bárbaros» e que «atos horríveis só nos unem a lutar contra estes terroristas».
«Aqueles que cometem o erro de fazer mal a americanos vão aprender que não esquecemos e que será feita justiça», frisou o presidente norte-americano, que reiterou a ideia de que a luta contra estes extremistas não será curta.
Barack Obama assegurou que será preciso «tempo» para fazer recuar o Estado Islâmico e formar uma «coligação regional para chegar às zonas sunitas» ocupadas pelos extremistas.
«É preciso ter a certeza que temos aliados no terreno em combinação com os ataques aéreos que já estamos a fazer. O nosso objetivo é claro: atingir e destruir o Estado Islâmico para que não seja uma ameaça não apenas para o Iraque, mas também em toda a região e para os EUA», concluiu.
David Haines está desaparecido há cerca de um ano e é um antigo militar que agora trabalha para uma organização não governamental na área de segurança.