Maalim Ayman é o chefe da da unidade Jaysh Ayman do movimento fundamentalista islâmico.
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Os Estados Unidos anunciaram pagar 10 milhões de dólares (cerca de 9,5 milhões de euros) pela captura de um líder do Al-Shebab, responsável por um ataque em 2020 a uma base militar no Quénia, no qual morreram três norte-americanos.
O Departamento de Estado anunciou que concederá a recompensa por qualquer informação que leve à prisão e condenação, em qualquer país, de Maalim Ayman, chefe da unidade Jaysh Ayman daquele movimento fundamentalista islâmico.
"Ayman é responsável por planear o ataque de janeiro de 2020", disse o Departamento de Estado dos EUA em comunicado.
O Al-Shebab, grupo ligado à Al-Qaeda, luta contra o governo federal somali apoiado pela comunidade internacional desde 2007 e desde 2008 classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos.
Em 05 de janeiro de 2020, um comando do Al-Shebab realizou um ousado ataque a uma base militar norte-americana-queniana conhecida como Camp Simba em Manda Bay, perto da turística e pitoresca ilha de Lamu, no sudeste do Quénia, não muito longe da fronteira com a Somália.
O ataque durou várias horas e três norte-americanos morreram na operação, bem como quatro atacantes.
De acordo com um estudo realizado no ano passado pela Universidade George Washington, a unidade Jaysh Ayman foi criada pelo Al-Shebab para se infiltrar no Quénia.
Cada vez mais autónomo, inclui estrangeiros, somalis também de nacionalidade queniana, e quenianos de origem somali ou não.
Al-Shebab é a habitual designação para 'Harakat al-Shebab al-Mujahideen' (Movimento do Jovem Guerreiro), e a organização é também conhecida conhecido como Hizbul Shebab e Movimento de Resistência Popular na Terra das Duas Migrações.