O novo pacote, que partiu por iniciativa de Joe Biden, será anunciado na sexta-feira. O objetivo é responsabilizar a Rússia pela morte de Navalny.
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Os Estados Unidos vão adotar na sexta-feira um pacote de novas sanções contra Moscovo, após a morte na prisão do opositor russo Alexei Navalny, anunciou esta terça-feira a Casa Branca.
"Por iniciativa do Presidente Biden, anunciaremos na sexta-feira um conjunto de sanções importantes para responsabilizar a Rússia pelo que aconteceu a Navalny", informou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Os EUA já tinham impostos vários pacotes de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
Kirby acrescentou que estas novas sanções também procuram responder a "todas as ações de Moscovo que fazem parte desta guerra cruel e brutal que dura há dois anos" na Ucrânia.
Entretanto, Brian Nelson, subsecretário para Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento de Tesouro, deslocou-se esta semana à Europa para continuar a trabalhar nas sanções à Rússia, quando se cumprem dois anos sobre o início da invasão russa da Ucrânia.
"A coligação global que impõe sanções sem precedentes à máquina de guerra da Rússia colocou areia nas engrenagens dos esforços do Kremlin para equipar e fornecer as suas forças armadas. Recentemente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, alargou a competência do Departamento de Tesouro para atingir aqueles que financiam os esforços de produção de guerra da Rússia, mesmo que estejam localizados em terceiros países", declarou.
Alexei Navalny, um dos principais opositores do Presidente russo, Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.
Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.
Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam Vladimir Putin pela sua morte.
