O presidente do Eurogrupo diz que é altura da "Comissão e o Governo discutirem" o programa nacional de reformas.
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Questionado em Amesterdão pela TSF sobre se o Eurogrupo está agora mais otimista, em relação a Portugal, Jeroen Disselbloem adia a resposta para a próxima reunião, "em maio".
"Cabe à comissão e ao Governo português discutirem isso. Depois tomaremos nota no próximo mês, novamente, sobre a situação orçamental", afirmou.
Também questionado sobre se os 2,2% de meta orçamental previstos para este ano permitem alguma margem de otimismo aos ministros das finanças da zona Euro, o presidente do Eurogrupo também preferiu adiar um comentário sobre o assunto, para a reunião de maio.
"Não posso mesmo dizer. Como se sabe, a preparação de tudo isto tem lugar entre a comissão e o estado metro. E eles vão dizer-nos mais no próximo mês", disse o presidente do Eurogrupo, referindo-se à próxima reunião.
Moscovici e Lagarde fogem ao tema "Portugal"
Também questionado à entrada pela TSF, sobre se a Comissão Europeia fica confortável com a opção do Governo de não apresentar um plano B para o orçamento deste ano, o comissário dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici evitou dar uma resposta assim que se apercebeu que o tema era Portugal.
Também a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, fugiu ao tema, seguindo para a sala da reunião.