
The European Union
A crise dos refugiados continua a precisar de respostas que os líderes dos 28 ainda não têm. Para já, comprometem-se a acelerar os processos de acolhimento e realojamento.
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Esta sexta-feira, ao início da tarde, os líderes dos 28 fecham a cimeira de dois dias, em Bruxelas. Vão voltar a reunir-se para debater o combate ao terrorismo na União Europeia.
No primeiro dia de cimeira, adiaram para os próximos seis meses, uma decisão sobre a polémica proposta para a criação de uma guarda fronteiriça europeia, apresentada como uma das soluções para a crise dos refugiados.
No final da reunião, os líderes europeus reconheceram a existência de falhas na forma como o processo dos refugiados está a ser tratado. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, admitiu que a implementação prática das decisões políticas não está a ter o impacto desejado.
Quinta-feira esteve ainda em discussão a polémica em torno das condições exigidas pelo Reino Unido para se manter como membro da União Europeia, nomeadamente, a condição imposta pelo primeiro-ministro britânico, para que sejam aplicados aos cidadãos comunitários, residentes no Reino Unido, um regime de condições sociais diferenciador e menos benéfico, em relação ao dos cidadãos britânicos.
Caso contrário, Cameron ameaça envolver-se ativamente pela vitória do "sim", no referendo, para que o Reino Unido saia da União Europeia. David Cameron considerou que "houve bons progressos", mas admitiu que as discussões sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia serão "muito difíceis".