
Atualização do ministro da Saúde. O presidente turco diz que atentados como este só aumentam a determinação da Turquia em combater o terrorismo.
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As autoridades turcas elevaram para 37 o número de mortos provocados pelo atentado com um carro armadilhado perpetrado no domingo no centro de Ancara. O ministro da Saúde turco fala ainda em centenas de feridos.
"Perdemos três dos nossos cidadãos no hospital. Até este momento, 37 pessoas morreram neste ataque terrorista", declarou o ministro da Saúde turco, Mehmet Müezzinoglu, aos jornalistas, indicando que entre as vítimas estará um autor do atentado.
Na última noite, o governador de Ancara confirmou tratar-se de um ataque terrorista. "A explosão foi causada por um carro carregado de explosivos perto da Praça de Kizilay", no centro da capital turca, refere um comunicado do gabinete.
O presidente turco também reagiu ao atentado de Ancara no domingo. Tayyip Erdogan diz que ataques, como o que aconteceu este domingo, na capital turca, só aumentam a determinação da Turquia em combater o terrorismo. O chefe de Estado deixou ainda claro que o país não vai prescindir do direito de se defender.
Erdogan considerou ainda que o facto do atentado de hoje ter civis como civis alvos significa que as organizações terroristas sabem que estão a perder o combate contra as forças de segurança.
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O ministro do Interior, Efkan Ala, explicou que "um veículo armadilhado que circulava" entre o tráfego numa zona nevrálgica da capital turca está na origem do atentado, mas sem responsabilizar no imediato qualquer organização.
"Dispomos de sérios elementos neste inquérito mas tudo será anunciado posteriormente", disse Ala. "A Turquia seguirá em frente com determinação na sua luta contra o terrorismo", acrescentou.
Segundo o seu colega do ministério da Saúde, "uma ou duas vítimas estão na origem deste ataque".
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Em 17 de fevereiro, um atentado suicida com carro armadilhado não longe da praça Kizilay e reivindicado pelos Falcões da Liberdade do Curdistão, um grupo dissidente do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, separatistas curdos), e dirigido contra camionetas de transporte de pessoal militar provocou 29 mortos.