A possibilidade de terrorismo foi afastada, mas a polícia está a tratar o caso como um ato criminoso.
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A explosão no bairro de Chelsea, em Nova Iorque, aconteceu por volta das 20h30 locais (1h30 em Lisboa), e causou 29 feridos, um deles em estado grave. A zona foi isolada de imediato, com muitos carros da polícia e ambulâncias.
Nas buscas, a polícia encontrou um segundo engenho artesanal, que parece ser uma panela de pressão ligada a um telemóvel, a alguns quarteirões de distância, não muito longe do local da explosão, entre a rua 27 e a VII Avenida, no centro de Manhattan.
Durante a madrugada, o presidente da câmara de Nova Iorque, Bill De Blasio, fez um ponto de situação, em conferência de imprensa, onde afastou a possibilidade de terrorismo, embora admita que se tratou de um ato intencional.
As investigações prosseguem a esta hora, madrugada em Nova Iorque. Apesar da hora, o trânsito na cidade está condicionado. A circulação no metro também foi afetada pela explosão.
Este rebentamento no bairro de Chelsea, no coração de Manhattan, aconteceu poucas horas depois de outra explosão no estado vizinho de Nova Jérsia. Aqui, não houve feridos. Tudo indica que o rebentamento foi provocado por um engenho colocado num caixote de lixo, mas a polícia diz que não há, para já, indicação de que as duas explosões estejam ligadas.
Nova Iorque está sob medidas especiais de segurança. Segunda-feira, a cidade acolhe uma cimeira sobre migrantes e refugiados e na terça-feira, a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Marcelo Rebelo de Sousa viaja este domingo para Nova Iorque, para participar na abertura da Assembleia geral da ONU. O Presidente da República, que vai estar na cidade até à próxima quarta-feira, vai aproveitar para encontrar-se com a comunidade portuguesa em Newark. Na comitiva, seguem também Jorge Sampaio e Augusto Santos Silva.