Hermano Sanches, vereador luso-francês na Câmara de Paris, contou à TSF que há vários outros prédios em chamas além da Academia Americana de Paris.
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O vereador luso-francês na câmara da capital francesa, Hermano Sanches, contou à TSF que a fachada da escola quase desapareceu.
"Trata-se de uma parte do prédio que desapareceu quase completamente. Aquilo a que nós chamamos a Academia Americana de Paris, escola de música. Foi uma explosão muito forte, todos os vidros rebentaram nos arredores e estamos agora a falar de 17 feridos, dos quais uma dezena em estado grave. Não sabemos exatamente o que aconteceu. Há também um cheiro a gás. Esse cheiro ou já existia antes ou veio depois. Nesta hora é muito difícil saber quais são as razões", relatou Hermano Sanches.
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Este vereador luso-francês na Câmara de Paris contou também que há vários outros prédios em chamas.
"As primeiras chamas tiveram até 20 metros de altura. Portanto há outros projetos que estão atacados, mas há uma grande concentração sobre essa da academia americana. A polícia, em menos de 10 minutos, estava no próprio lugar. A estação mais próxima está fechada, os comboios não param", acrescentou o vereador luso-francês.
O grande incêndio de origem ainda desconhecida deflagrou esta quarta-feira num edifício do centro de Paris, uma parte do qual desabou. Há pelo menos 17 feridos, dez deles em estado grave, e dois desaparecidos.
Segundo o ministério público de Paris, "um edifício incendiou-se e abateu parcialmente" na rua Saint-Jacques, a algumas ruas do Panteão e do Jardim do Luxemburgo.
As chamas encheram o céu de nuvens de fumo pairando sobre os monumentos da cidade e obrigaram à evacuação dos edifícios das imediações, indicou o responsável policial.
Os serviços de emergência prosseguem as operações para determinar se ainda está alguém dentro do prédio, referiu, acrescentando que o incêndio está controlado, mas não extinto.
A presidente da junta de freguesia, Florence Berthout, disse que "a explosão foi extremamente violenta", descrevendo estilhaços de vidro ainda a cair dos edifícios circundantes.
Já porta-voz da polícia de Paris, Loubna Ata, declarou ser demasiado cedo para determinar a origem do incêndio e não poder confirmar relatos de que foi causada por uma explosão de gás.