O Ministério das Situações de Emergência anunciou hoje que teve de retirar cerca de 6.500 pessoas de uma localidade da região de Samara, no centro da Rússia, onde explosões foram registadas num armazém de munições.
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De acordo com ministério, a situação foi estabilizada na manhã de hoje no depósito situado perto da localidade de Tchapaievsk, onde as explosões terminaram pelas 06h00 (03h00 em Lisboa).
As explosões tinham começado cerca das 16h30 de terça-feira, hora de Lisboa.
A televisão russa difundiu imagens captadas pelos automobilistas, as quais mostram enormes colunas de fumo negro no ar. Segundo um jornalista no local, ao serviço da estação Rússia 24, as explosões podiam ser ouvidas quase ao minuto.
Dois incêndios deflagraram, indicou o Ministério das Situações de Emergência russo, que enviou 'drones' para o local para avaliar a situação e mobilizou as mais de 1.500 pessoas, com os fogos a serem combatidos com a ajuda de aviões.
No total, 48 pessoas foram encaminhadas pelos serviços de socorros para tratamentos médicos, incluindo 11 que foram hospitalizadas.
Foi aberto um inquérito por violação das regras de segurança no local, onde as autoridades estimam que estivessem armazenadas mais de 18 milhões de munições.
A polícia da região de Samara indicou que as explosões tinham sido iniciadas durante operações que visavam destruir uma parte das munições.