A notícia é avançada pelo jornal The New York Times, que ainda esta semana divulgou que empresas como a Netflix e o Spotify tiveram acesso a mensagens dos utilizadores do Facebook.
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O procurador-geral de Washington, Karl Racine, avançou com um processo contra o Facebook por permitir que a empresa de consultoria política Cambridge Analytica recolhesse dados privados de dezenas de milhões de utilizadores da rede social.
A notícia é avançada pelo jornal The New York Times, que ainda esta semana divulgou que empresas como a Netflix e o Spotify tiveram acesso a mensagens dos utilizadores do Facebook.
De acordo com o jornal, esta é a primeira vez que um procurador-geral processa a rede social de Zuckerberg por violações de privacidade: "O Facebook não protegeu a privacidade dos seus utilizadores e enganou-os sobre quem tinha acesso aos seus dados e sobre como esses dados eram usados", escreveu Karl Racine em comunicado.
Uma fonte oficial da rede social norte-americana admitiu, em abril deste ano, à agência Lusa que a consultora Cambridge Analytica pode ter acedido a dados de cerca de 63.080 utilizadores do Facebook registados em Portugal.
Os utilizadores afetados foram convidados a fazer mudanças nas suas preferências de segurança, de forma a evitar que a fuga de informação se repita.
A rede social admite que 87 milhões de pessoas foram analisadas de forma ilegal pelo algoritmo da Cambridge Analytica.
Veja aqui se a Cambridge Analytica teve acesso aos seus dados pessoais