
FILE PHOTO: Facebook CEO Mark Zuckerberg listens while testifying before a joint Senate Judiciary and Commerce Committees hearing regarding the company’s use and protection of user data, on Capitol Hill in Washington, U.S., April 10, 2018. Picture taken April 10, 2018. REUTERS/Leah Millis/File Photo
Leah Milis/Reuters
A notícia é avançada pelo jornal The New York Times, que ainda esta semana divulgou que empresas como a Netflix e o Spotify tiveram acesso a mensagens dos utilizadores do Facebook.
O procurador-geral de Washington, Karl Racine, avançou com um processo contra o Facebook por permitir que a empresa de consultoria política Cambridge Analytica recolhesse dados privados de dezenas de milhões de utilizadores da rede social.
A notícia é avançada pelo jornal The New York Times, que ainda esta semana divulgou que empresas como a Netflix e o Spotify tiveram acesso a mensagens dos utilizadores do Facebook.
De acordo com o jornal, esta é a primeira vez que um procurador-geral processa a rede social de Zuckerberg por violações de privacidade: "O Facebook não protegeu a privacidade dos seus utilizadores e enganou-os sobre quem tinha acesso aos seus dados e sobre como esses dados eram usados", escreveu Karl Racine em comunicado.
Uma fonte oficial da rede social norte-americana admitiu, em abril deste ano, à agência Lusa que a consultora Cambridge Analytica pode ter acedido a dados de cerca de 63.080 utilizadores do Facebook registados em Portugal.
Os utilizadores afetados foram convidados a fazer mudanças nas suas preferências de segurança, de forma a evitar que a fuga de informação se repita.
A rede social admite que 87 milhões de pessoas foram analisadas de forma ilegal pelo algoritmo da Cambridge Analytica.
Veja aqui se a Cambridge Analytica teve acesso aos seus dados pessoais