Numa entrevista concedida a jornalistas venezuelanos, o antigo líder cubano explicou que a sua função é «dizer as coisas para que cada um decida» numa referência ao governo do seu irmão Raul.
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Fidel Castro assumiu-se como conselheiro do seu irmão, Raul Castro, a quem cedeu a presidência cubana 31 de Julho de 2006, devido a graves problemas de saúde.
Em entrevista à televisão cubana, o antigo líder cubano explicou que não se importava com a questão de uma eventual amnistia dada por Washington para os cinco espiões de Cuba que estão presos nos EUA desde 1998.
«Não me preocupo com isso. Esqueço isso. Essa não é a minha tarefa. A minha é dizer as coisas para que cada um decida. Devem compreender que os camaradas não são pessoas que devo comandar e o que quero é que pensem», acrescentou.
Nesta entrevista, divulgada esta segunda-feira e concedida a jornalistas venezuelanos no Palácio da Revolução, Fidel disse ter «muito tempo» para pensar e meditar desde que deixou de ser presidente de Cuba há pouco mais de três anos.