Por ocasião dos 87 anos, que celebrou na terça-feira, Fidel Castro fez publicar um texto onde confessa que estava longe de imaginar que a vida dele se prolongaria por mais sete anos desde que lhe foi diagnosticada a doença.
Corpo do artigo
A carta, publicada na revista do regime cubano «Granma», chama-se «As verdades objectivas e os sonhos» e nela o carismático líder fala também do melhor amigo, Hugo Chavez, e conta como nos últimos anos aprendeu muita coisa.
Fidel Castro revela que, quando soube que a doença era definitiva, não vacilou um segundo. Proclamou logo que deixava o cargo de presidente e que este devia ser ocupado de imediato «pelo companheiro designado para exercer essa tarefa», o irmão Raúl Castro.
Neste texto, Fidel confessa que estava longe de imaginar que a vida se prolongaria por mais sete anos desde que lhe foi diagnosticada a doença. O líder cubano diz no entanto que só assim é que teve o privilegio de ler e de estudar muitas coisas e que as novas descobertas nos surpreenderam a todos
Nesta missiva, Fidel Castro fala também do melhor amigo, Hugo Chavez. Fidel escreve nesta carta que Chavez era um homem de ação e de ideias que foi surpreendido por uma doença agressiva que o fez sofrer bastante. Ele enfrentou a doença, acrescenta Fidel Castro, com grande dignidade e com grande dor para toda a familia e amigos que tanto amou.
Bolivar foi o seu mestre e o guia que orientou os seus passos na vida, nota Fidel, referindo-se ainda ao antigo presidente da Venezuela para concluir que ambos - Chavez e Bolivar - reuniram a grandeza suficiente para ocupar um lugar de honra na história da humanidade.