As manifestações no Brasil estão a preocupar a FIFA e algumas das seleções presentes na Taça das Confederações.
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Em Fortaleza, na quinta-feira, dois autocarros da Federação Internacional de Futebol foram apedrejados por manifestantes que protestavam em frente ao hotel onde estão os funcionários da FIFA.
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A polícia foi obrigada a usar gás lacrimogéneo, gás pimenta, balas de borracha e a cavalaria para dispersar os manifestantes.
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Os protestos, por vezes violentos, somam-se a outros problemas como roubos, problemas nas infraestruturas, e adeptos que não conseguem chegar aos estádios por causa de diversos bloqueios.
O jornal "Folha de São Paulo" diz que pelo menos duas seleções manifestaram preocupação com a segurança das equipas e que o representante de uma delas terá dito que querem ir-se embora porque o futebol não se joga em clima de guerra.
Por causa do clima de contestação que se vive no país, o presidente da FIFA marcou para hoje uma reunião com diversos ministros.
Para além do ministro da Justiça, vão estar presentes o ministro da Educação, a ministra das Relações Institucionais e um representante da Casa Civil para tentarem encontrar medidas que travem a onda de violência.
Entretanto, Dilma Rousseff já convocou de emergência o Conselho da República, equivalente ao nosso Conselho de Estado.