O acordo assinalado esta quarta-feira é o terceiro entre o Governo e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma, em 1992, e do acordo de cessação das hostilidades militares, em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.
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"Um passo enorme." É assim que Augusto Santos Silva reage à assinatura de um acordo de paz entre o Estado de Moçambique e a Renamo. O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que é um importante contributo para a paz e a estabilidade de Moçambique e um fator muito importante para o desenvolvimento económico e social do país.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou esta manhã a assinatura do acordo que põe termo às hostilidades militares das forças armadas do país com o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana, a Renamo.
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Este é o terceiro acordo entre o Governo e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma, em 1992, e do acordo de cessação das hostilidades militares, em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.
Com este anúncio, Filipe Nyusi cumpre uma promessa feita quando assumiu a presidência do país. José Macamo, jornalista de política do grupo Soico, em Moçambique, analisa, em declarações à TSF, que a 15 de janeiro de 2015, "quando ele discursou pela primeira vez como chefe de Estado, disse que ia trazer a paz aos moçambicanos".
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O Presidente moçambicano desloca-se à Gorongoza, desde sempre a base da Renamo, para a assinatura do acordo de paz. Cinco mil militares da Renamo serão, então, desmobilizados, explica o jornalista do grupo de Moçambique.
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