Cerca de 24 mil pessoas nas Filipinas estavam hoje a ser retiradas da região costeira um dia antes da chegada prevista do tufão Maysak ao nordeste do país, informaram as autoridades locais.
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Tempestades, inundações e desmoronamento de terras permanecem ameaças potenciais, ainda que o Maysak, que já foi um super-tufão, tenha diminuído de intensidade para ventos máximos de 160 quilómetros por hora, de acordo com as autoridades.
«Planeamos retirar as pessoas das localidades costeiras», disse à AFP Nigel Lontoc, responsável da proteção civil na região. No total, cerca de 24.000 pessoas na província costeira de Aurora, onde está previsto o tufão tocar terra na madrugada de domingo, vão ser retiradas, acrescentou a mesma fonte.
Na semana passada, o vendaval, que se dirige para as Filipinas, levou três dias para atravessar os Estados Confederados da Micronésia - Chuuk, Kosrae, Pohnpei e Yap - que se situam a norte da Papua Nova Guiné -, cujo Presidente, Manny Mori, apelou à ajuda internacional.
Nos Estados Confederados da Micronésia, o Maysak causou pelo menos cinco mortos e milhares de desalojados. O estado de emergência foi declarado em Chuuk por causa dos estragos causado pelo fenómeno natural.
Ontem, os Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronómicos filipinos estimaram que 56,6 milhões de pessoas poderão ser afetadas pela passagem do super-tufão Maysak, que deverá atingir seis regiões do país, incluindo a capital, Manila.
O Maysak deverá escalar a terra firme na noite de sábado ou início da manhã de domingo, acompanhado de chuvas moderadas a fortes. O governo das Filipinas, que já proibiu as saídas para o mar, advertiu para a ocorrência de ondas gigantes de até quatro metros em, pelo menos, quatro regiões costeiras: as províncias de Aurora, Quezon, bem como em Samar e Bicol.