Um jogo é a mais recente sátira aos portugueses. O protagonista é um rei de Portugal que adora carros rápidos e caros, mas que não tem dinheiro para eles. A solução passa por pedir emprestado.
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No jogo, disponível no Facebook, o suposto rei de Portugal não pode destruir mais carros de luxo porque está falido. A solução é comprar créditos aos parceiros europeus para continuar a destruir o que resta e o que chega lá de fora.
O jogo de computador não é nem sofisticado nem muito imaginativo e mal consegue ser irónico. O King of Portugal, foi desenvolvido pela TTUrsas, uma empresa finlandesa de videojogos baseada na segunda maior cidade da Finlândia, Turku.
O jogo começa com um carro que qualquer que seja a manobra inicial cai inevitavelmente num abismo. Pelo caminho, o veículo atropela peões, desfaz obstáculos e pode gripar, perder as rodas e capotar.
Uma vez destruído o carro, o jogador pode prosseguir no circuito se pedir emprestadas verbas de ajuda a outros países europeus para comprar novos carros.
Mas como em quase todos os videojogos, o jogo não é de graça, pelo que quem fica a ganhar são mesmo os inventores do King of Portugal.
Ao fim de uns minutos é fácil ficar-se farto do King of Portugal, que provavelmente passaria despercebido não fosse a associação à recente questão da ajuda financeira da Finlândia a Portugal.