O ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb rejeita a ideia de que seja a Finlândia que está a impedir um acordo. Stubb diz que no Eurogrupo há mais quem esteja insatisfeito com a propostas do governo grego.
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O ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb considera que um acordo com a Grécia está distante, afirmando que as negociações se encontram em "três ou quatro" numa escala até dez.
Falando este domingo em Bruxelas, referiu que as medidas que foram apresentada pelos gregos simplesmente não são suficientes, nesta altura.
O ministro finlandês das Finanças considera que a austeridade deve ser aprofundada e o governo de Atenas deve dar provas de confiança.
"Precisamos de compromissos claros, de medidas claras e provas evidentes de que essas medidas serão implementadas. É esse o ponto em que estamos".
Alex Stubb adiantou, ainda, os três pontos da discórdia. "O primeiro é a estabilidade da zona euro e das finanças gregas. O segundo é a sustentabilidade da dívida e o terceiro é basicamente o financiamento".
O ministro finlandês diz que se houver entendimento nestes pontos, poderá haverá acordo. "Se tivermos isto tudo acertado e se lhe juntarmos medidas muito difíceis - como o que fazer com as pensões, o que fazer com o regime do IVA, (...) com as reformas estruturais, etc. estão poderemos procurar um acordo".
O ministro das Finanças da Finlândia rejeita, assim, que seja ele quem está a travar o acordo com a Atenas. "Ninguém a está a bloquear um acordo. Estamos todos a tentar encontrar uma solução numa situação muito difícil".
Apesar das novas condições aceites pela Grécia, que cedeu ao credores na última proposta apresentada, Alexander Stubb dá a entender que o acordo não estará para breve, "eu continuo esperançado. Mas, penso que ainda estamos muito longe do tipo de medidas que precisamos".