A denúncia foi feita por Juan Guaidó, que acusa o Presidente venezuelano de "assaltar o Poder Legislativo". Polícia venezuelana suspeita da "existência de um engenho explosivo" no local.
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As forças de segurança venezuelanas cercaram esta terça-feira o edifício da Assembleia Nacional, em Caracas. A denúncia foi feita pelo autoproclamado Presidente interino, que partilhou imagens no Twitter.
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De acordo com a imprensa venezuelana, há informações de que 15 agentes dos serviços secretos (SEBIN) estão a revistar o gabinete de Juan Guaidó. Nas redes sociais, vários deputados da Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, indicam que os agentes lhes barraram o acesso ao edifício.
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A Polícia Nacional Bolivariana justifica o cerco à Assembleia Nacional com o facto de suspeitar da "existência de um engenho explosivo" no local.
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O Assembleia tinha previsto debater esta terça-feira a "perseguição" contra os deputados que estão contra o Governo de Maduro, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter acusado 10 deputados de vários delitos, relacionados com a tentativa de revolta, encabeçada pelo presidente do Parlamento e autoproclamado presidente interino da Venezuela, reconhecido por mais de 50 países, Juan Guaidó, a 30 de abril.
Desde aí, foi levantada a imunidade parlamentar de sete dos acusados e foi detido um deles, o vice-presidente da Assembleia, Edgar Zambrano.
Estava previsto que dois dos deputados acusados pela tentativa falhada de revolta militar, Henry Ramos Allup e Simón Calzadilla, assistissem à sessão do Parlamento, apesar da possibilidade de serem presos.
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