A informação é avançada pelo Ministério do Interior egípcio. Os confrontos fizeram, segundo balanço mais recente, pelo menos 44 mortos e 246 feridos.
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As forças de segurança egípcias detiveram no Cairo um total de 423 pessoas que participaram nos distúrbios na manifestação convocada pela Irmandade Muçulmana e que provocaram pelo menos 44 mortos e 246 feridos.
Segundo um comunicado do Ministério do Interior egípcio, 243 "sabotadores" foram detidos no centro da capital do Egito, principalmente nos desacatos registados na praça Ramsés e junto ao rio Nilo.
A polícia adiantou ainda que outras 180 pessoas foram detidas nos bairros de Dokki e Giza, acusados de atacar veículos e atear fogo a um edifício governamental.
O Ministério do Interior responsabilizou os manifestantes islamitas pelo uso de armas de fogo durante os incidentes, o que, alega, obrigou a polícia (que não registou qualquer vítima mortal) a intervir.
Os manifestantes foram convocados para assinalar o 40.º aniversário da guerra de 1973 entre Egito e Israel, mas a celebração da efeméride foi transformada num campo de batalha entre apoiantes de Morsi e contestatários do Presidente deposto e as forças de segurança.
Morsi, primeiro chefe de Estado egípcio eleito democraticamente, foi destituído e preso a 03 de julho pelo exército, que prometeu a realização de eleições em 2014 e dirige o país com um Governo interino.