
epa06755962 Syrian soldiers patrol at the Yarmouk Camp district in south Damascus, Syria, 22 May 2018. Media reports state the Syrian government of Bashar al-Assad on 21 May recaptured the last area of Damascus under opposition control and took full control of the capital for the first time since the outbreak of the civil war in 2011, after groups of Islamic State (IS) fighters holed up in an area of south Damascus, including the Palestinian refugee camp Yarmouk, were bussed out. EPA/YOUSSEF BADAWI
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Depois de Donald Trump, também as Forças Democráticas Sírias anunciaram a vitória sobre o autoproclamado Estado Islâmico na Síria.
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As Forças Democráticas Sírias anunciaram este sábado que o "califado" do grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi totalmente eliminado, após combates em Bagouz, o último reduto 'jihadista' na Síria.
"As Forças Democráticas da Síria (SDF) declaram a total eliminação do autoproclamado califado e a derrota territorial de 100% do EI", declarou um porta-voz do SDF, Mustefa Bali, em um comunicado.
"Bagouz é livre e a vitória militar contra o Daesh foi alcançada", acrescentou.
O SDF sublinhou ainda que vai continuar a combater o que resta do grupo extremista até que eles sejam completamente erradicados.
Combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas pela coligação internacional liderada pelos EUA, estavam há várias semanas a combater os 'jihadistas' no que consideravam ser o seu último reduto: a cidade de Bagouz, no interior da Síria.
Os Estados Unidos dirigem a coligação internacional que integra mais de 70 países, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU, para combater o terrorismo na Síria e no Iraque.
Embora já não controle territórios, os Estados Unidos calculam que o grupo extremista ainda tem até 20.000 militantes na Síria e no Iraque.
"Cremos que existem entre 15.000 e 20.000 seguidores do EI, seguidores armados ativos, embora muitos integrem células adormecidas na Síria e no Iraque", indicou, na semana passada, o enviado especial dos Estados Unidos para a Síria, James Jeffrey.