França e Espanha reafirmam fornecimento de hidrogénio à Europa por Barcelona e Marselha
Pedro Sánchez diz que o objetivo é alcançar a autonomia energética da Europa.
Corpo do artigo
Os líderes de Espanha e França reafirmaram esta quinta-feira a vontade política de avançar com o projeto H2MED, com o objetivo de fornecer hidrogénio verde produzido por Portugal e Espanha à França.
Em conferência de imprensa na cimeira hispano-francesa, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, dizem querer reforçar a independência energética da Europa.
Este é um gasoduto "que vai unir França a Espanha e Portugal através de Barcelona e de Marselha e a que dedicámos sem dúvida nenhuma uma atenção especial", refere o governante espanhol.
TSF\audio\2023\01\noticias\19\jose_milheiro_16h
Para o primeiro-ministro de Espanha, é por aqui que se desenha o futuro e a autonomia estratégica da Europa em matéria de energia.
"Reafirmámos o nosso compromisso com uma infraestrutura que oferece ao conjunto da União Europeia uma das tecnologias com mais futuro que é o hidrogénio. Sinónimo de sustentabilidade, de diversificação e algo muito importante nestes momentos de autonomia estratégica", explica.
Pedro Sánchez admite que a ligação submarina de Barcelona a Marselha para o transporte de Hidrogénio Verde representa uma transição energética: "A conexão submarina para o transporte de hidrogénio descarbonizado representa o triunfo da inovação da ciência e da transformação ecológica embandeirada por ambos os governos como consequência dos compromissos que têm na luta contra as alterações climáticas."
A necessidade de avançar de forma rápida com alterações no mercado europeu de eletricidade uma reforma para os próximos meses. A construção do gasoduto internacional de hidrogénio verde entre Portugal, Espanha e França vai custar 2,5 mil milhões de euros.