A França quer que o Conselho de Segurança da ONU se reúna imediatamente para "examinar a situação naquela vila martirizada e os meios a empenhar para socorrer a população".
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O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, pediu hoje uma "reunião urgente" do Conselho de Segurança das Nações Unidas para debater a "catástrofe humanitária" na cidade síria de Alepo.
"Mais do que nunca, há urgência em pôr termo às hostilidades e permitir um acesso sem limitações à ajuda humanitária", defendeu Jean-Marc Ayrault em comunicado.
Após um forte ataque perpetrado pelo regime sírio e pelos seus aliados, os rebeldes perderam na segunda-feira o controlo de um terço do seu bastião no leste de Alepo, onde dezenas de milhares de civis estão ameaçados pelos combates.
Na segunda-feira, o exército sírio anunciou a reconquista de boa parte da cidade aos rebeldes. Uma operação que é vista como um rude golpe contra os que se opõem a Bashar al-Assad. E também como a maior vitória do regime, desde o início da guerra na Síria, em 2011.
Esta manhã, o chefe da agência das Nações Unidas para os direitos humanos disse que, pelo menos, 16 mil pessoas foram obrigadas a deixar Alepo, por causa dos combates dos últimos dias.