
Reuters/Benoit Tessier
"Razões de segurança" foi este o motivo invocado pelo executivo francês para proibir as marchas que habitualmente acompanham a realização da Conferência do Clima.
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Os chefes de Estado e de Governo vão estar em Paris, na conferência das Nações Unidas sobre clima, de 30 de novembro a 11 de dezembro. Um evento que junta, nas ruas de várias cidades em todo o mundo, milhares de cidadãos preocupados com as alterações climáticas no planeta para exigir que sejam tomadas medidas concretas para travar a subida da temperatura.
Este ano, o palco ma Conferência será Paris, uma cidade ainda em alerta depois dos atentados de 13 de novembro. As autoridades anunciaram, por isso, a proibição de se realizar ali uma marcha em prol do clima invocando razões de segurança.
Este ano, os organizadores destas manifestações, agendaram-nas para os dias 29 de novembro e 11 de dezembro. No "site" da organização internacional da Marcha Mundial do Clima pode ler-se que deverão realizar-se, este ano, 1500 marchas por todo o mundo.
Os chefes de Estado e de Governo deverão negociar os últimos detalhes para o consenso na redução das emissões de gases com efeito de estufa, de modo a limitar a subida da temperatura média do planeta a dois graus, limite de referência acima do qual, segundo os cientistas, as consequências serão muito graves, principalmente os fenómenos extremos, como ondas de calor, levando à seca, ou concentração da chuva em períodos muito curtos, causando cheias e inundações.