A notícia chegou primeiro pela indicação de um militar envolvido na investigação ao jornal New York Times. A Lufthansa, esta manhã, dizia que não podia confirmar, mas as autoridades alemãs já garantiram que só estava um piloto na cabine.
Corpo do artigo
Confirma-se a versão do militar envolvido na investigação à queda do Airbus320, da Germanwings.
O New York Times, citando um militar que integra a investigação, conta que as gravações áudio registadas revelaram que um dos pilotos saiu do "cockpit" e não conseguiu reentrar.
Esta manhã, o grupo alemão Lufthansa, ao qual pertence a companhia Germanwings, referiu hoje que não poder confirmar que um dos pilotos do Airbus A-320 que se despenhou nos Alpes franceses não estava na cabine de comando no momento do acidente.
Em declarações à agência noticiosa DPA, um porta-voz da Lufthansa disse «não ter atualmente nenhuma informação que possa confirmar a notícia do diário New York Times», numa referência à notícia divulgada na madrugada de que aos comandos do aparelho estava apenas um dos pilotos.
Ao final da manhã, a confirmação chega através das autoridades judiciais alemãs. Quando o avião caiu nos Alpes Franceses só estava na cabine um piloto, no entanto, não sabem identificar qual era o que estava do lado de fora.
«Um deles estava no "cockpit", o outro não», afirmou à agência Reuters Christoph Kumpa, promotor do ministério público alemão, acrescentando que a informação foi fornecida por investigadores que estão em França.
Christoph Kumpa disse, ainda, que não se sabe se era o piloto ou o copiloto que estava na cabine.